"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron





domingo, 15 de maio de 2016

HOJE NÃO

HOJE NÃO AMANHA TALVEZ
ela estava dançando bem na minha frente
dançando de um jeito só dela
sorrindo com aqueles lábios vermelhos 
meus olhos nos olhos dela
lindos olhos verdes que brilhavam mais que o sol
seu corpo se mexia acompanhando meus pensamentos
fazendo minha mente viajar deixando-me sem controle
ela estava ali na minha frente provocando
olhando com aquela linda boca vermelha
mexendo comigo todo
meu coração disparado e minha mente viajando
ela dançava mexendo comigo cara
ela mexia me deixando louco
meus olhos nos olhos dela
lindos olhos verdes
criei coragem e fui até ela
a convidei para sentar e beber
para beber e conversar
meu coração disparado
ela disse não hoje não amanhã talvez
hoje não amanha talvez
foi o que ela disse
com aqueles lindos lábios vermelhos
olhando para mim seus brilhantes olhos verdes
Parado sem reação ali eu fiquei
vendo aquela mulher indo embora
rebolando os quadris
sumindo aos poucos no horizonte
minha mente viajando com ela
desejos consumindo meu corpo
ela disse não hoje não amanhã talvez
hoje não amanhã talvez
foi isso que ela disse
indo embora com aqueles olhos verdes
que brilhavam mais que o sol
me deixando na mão

HELLS BELLS

SINOS DO INFERNO
anoiteceu e agora ouço os sinos do inferno
os sinos do inferno batendo ao longe
batendo sobre nossas cabeças 
chamando os mortos e todos os demônios
todos os demônios disfarçados de anjos
os mortos que pensam serem vivos
tocando sobre nossas cabeças
anunciando o fim de tudo o fim do mundo
vejam ali sobre a colina da caveira
erguida sobre os escombros do velho cemitério
a igreja corroída pelo tempo
esquecida por deus
amaldiçoada pelo mal que habita este mundo
os sinos batendo sobre nossas cabeças
avisando que não temos futuro
que não há salvação
ouçam os sinos na colina do inferno
chamando os demônios
todos os demônios disfarçados de anjos
e os mortos que pensar serem vivos
do alto do seu trono de dor a morte sorri
sorri para os que vão morrer
morrer porque tem que ser assim
anoiteceu e agora você se pergunta
mas nunca ouvirá as respostas que procura
a verdade não existe tudo é ilusão
os sinos do inferno batendo ao longe
batendo sobre nossas cabeças
anunciando o fim de tudo o fim do mundo

SINOS DO INFERNO

HELL'S BELLS
night fell and now I hear the bells of hell
the bells of hell pounding in the distance
beating on our heads
calling the dead and all the demons
all demons disguised as angels
the dead who think they are living
playing over our heads
announcing the end of it the end of the world
there to see on the hill of the skull
erected on the ruins of the old cemetery
the church eroded by time
forgotten by God
cursed by the evil that inhabits this world
the bells beating on our heads
warning that we have no future
that there is no salvation
hear the bells of hell on the hill of hell
calling the demons
all demons disguised as angels
and the dead who think they are living
the height of his throne of death pain smiles
I smile at those who will die
die because they have to be so
night fell and now you wonder
but you never hear the answers you seek
the truth does not exist everything is illusion
the bells of hell pounding in the distance
beating on our heads
announcing the end of it the end of the world

A MORTE AO MEU LADO

COM A MORTE AO MEU LADO
sigo meu caminho deixando tudo para trás
não quero mais saber do mundo nem do futuro
nada mais importa agora na estrada 
apenas seguir em frente como um fugitivo
só um fugitivo
indo com o vento nos cabelos
um cigarro na boca e pensamentos perdidos
correndo como um louco sem olhar para trás
na direção do horizonte
com a morte ao meu lado
preste atenção no que estou dizendo
não acredite em mais ninguém
não ouça suas mentiras e suas histórias sobre heróis
os heróis sempre morrem
morrem para que os covardes bebam a noite toda
é na estrada que a liberdade se torna real
a noite cheia de estrelas muitas já morreram mas o brilho está lá
o brilho delas venceu a solidão do infinito
o barulho do motor é como uma música
um cigarro na boca e pensamentos perdidos
na estrada sempre em frente
com a morte ao meu lado
a lua cheia pendurada no céu
olhando para mim
pensamentos que não param
preste atenção rapaz
não acredite nas mentiras
os heróis sempre morrem
para que tudo continue igual
para que eles bebam a noite toda
é na estrada assim com o vento nos cabelos
e a morte ao meu lado
que encontrei a liberdade
vendo o brilho das estrelas que não existem mais

CÃO VADIO

CÃO VADIO
ei menina linda escute bem o latido
sou eu que chego para morder
morder com vontade 
morder e lamber
um cão vadio no cio
com fome
muita fome
sou eu o seu cão vadio
venha brincar
passe suas mãos nos meu pelos
sinta a minha língua em você
um cão vadio bem safado
safado que você vai gostar
safado para lhe fazer gozar

NO MEU COLO

COM VOCÊ EM MEU COLO
oh menina imagine só você em cima de mim
sentada bem gostoso no meu colo rebolando um pouco
mexendo esses quadris me apertando todo 
assim bem gostoso em cima de mim
sem frescura e com muita vontade
com você em meu colo
então deixa de lado o que não serve
joga fora essas bobagens
tira essa roupa toda e vem
vem brincar comigo
sentadinha mordendo meu pescoço
rebolando como só você sabe
mexendo esses quadris
com você em meu colo

MINHA LOUCURA

MINHA LOUCURA SOU EU
esse sorriso louco em minha cara tem uma razão
você pode achar que estou brincando
e vou lhe dizer que estou brincando sim
porque a minha loucura sou eu
minha loucura sou eu
a normalidade desse mundo
é a loucura mais obscena
estou rindo sem parar
rindo da sua cara de idiota
enquanto você ai me julgando
tentando adivinhar quem sou eu
eu sou isso aqui
isso aqui bem na sua frente
minha loucura sou eu
vá se foder seu otário de merda
otário de merda
essa loucura toda sou eu

MENINA SEJA O MEU AMOR

OH MENINA SEJA O MEU AMOR
sentado aqui olhando o vazio de frente para o nada
pensando pensando só pensando
olhando na sua direção em qualquer direção 
me dê uma chance e pegue em minha mão
vamos caminhar sobre os sonhos
ver o sol nascer em cima da ponte
oh menina seja o meu amor
mesmo que for até a hora do almoço
não importa
Apenas sinta as batidas do meu coração sobre o seu
enquanto meus lábios namoram os seus
venha comigo menina seja o meu amor
não importa a cor dos seus sapatos
nem mesmo o azul do céu
posso lhe oferece uma estrela lá do céu
posso fazer de conta que tudo é um sonho
oh menina seja meu amor
um amor igual aqueles que a gente imagina
um jardim de flores vermelhas
pudim de leite e girassóis
pegue em minha mão
mesmo que for até a hora do almoço

POR QUE NÃO?

POR QUE NÃO?
sempre fico assim pensativo deitado no chão
olhando o teto manchado pela água da chuva
tentando entender qual o problema 
tirar essas roupas e ficar livre da angústia
acender um daqueles e viajar sem sair do lugar
sentir seu corpo querendo o meu
por que não?
o tempo passa e ficamos assim
cada um num canto no canto o silêncio
as vezes vozes gritam em minha cabeça
esvazio copos deixados pela metade
encho taças de vinho
gozando sozinho
no espelho o seu reflexo mexe comigo
lembranças vem e vão
e você não telefona
roupas jogadas sobre a cama
roupas espalhadas
minha boca com o gosto da sua
meu corpo cheirando o seu
feridas abertas
e o dia que não passa
onde está você agora?
Merda!
por que não?
paredes brancas de madeira
paredes a minha volta
nada que possa mudar o mundo
por que não?
janelas fechadas
e tudo termina em silêncio

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