"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron





quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MAIS UM DIA (eu e as marionetes)

MAIS UM DIA

Mais um dia que se foi deixando para trás lembranças que não morrem
Lembranças que sempre estarão comigo apesar do tempo
Esse tempo que devora tudo e a todos sem piedade
Que me tira a juventude enquanto  a morte me observa
Sim, ela esta lá e é a minha única certeza nessa vida
Uma vida herdada de outras e de outras e de outras
Desses muitos sonhos, desejos, alegrias e desencantos
Dos amores, paixões e entregas...
Das lágrimas derramadas nas noites frias
Lágrimas feitas de solidão e medo
Mais um dia que me levou para longe me trazendo para perto
Ontem apenas um menino hoje alguém que deixou de ser inocente
Inocência perdida pelos caminhos e pelas escolhas
Um rosto entre tantos que seguem perdidos por aí
Corações vazios que não podem mais amar
Que perderam o encanto pelas cores do arco-íris
Cabeças vazias cheias de ideias mesquinhas
Fantasmas que vagam sem saber o que fazem
Movidos pelas ilusões que criaram
Marionetes manipulados pelas cordas do caos
Multidões que se arrastam com medo da luz
Sofrimento e só


quarta-feira, 2 de julho de 2014

ASAS

ABRIR AS ASAS E VOAR

Deixe-me sair
Enxergar a luz do sol
Ver as estrelas e o brilho da lua
Abra a porta
Deixe-me ir 
Estou preso
Prisioneiro dos seus caprichos 
Dos seus desejos
Dos seus sonhos de felicidade
Do egoísmo que domina o seu coração
Por favor, abra a porta
Não suporto mais essa escuridão
Paredes que me sufocam
Quero abrir as minhas asas e voar
Viver a vida como ela tem que ser
Preso aqui vou morrer
Sem nunca te dar o amor que tanto procura
Abra a porta
Deixe-me sair
Só assim poderei ser feliz 

ABRAÇO

Meu coração abraçou o mundo
Pois só assim tenho a certeza
Que te abraço também
Nenhuma distância é suficiente 
Para afastar você de mim

NÓS

NÓS

Meu corpo, seu corpo
Nossos desejos
Um só corpo
Sentimentos 
Carinhos
Entregas
Eu, você
Nós 
Unidos agora num só
Ligados molhados
Entrelaçados
Um dentro do outro
Paixão da carne que se atrai

Dos corpos que se devoram
Da alma que busca sempre amar

SOFRIMENTO (OUTRO)

SOFRIMENTO

As noites tortuosas que não acabam com o sol
Madrastas da angústia que não tem fim
São testemunhas oculares da insônia que me tortura
Da calma que me abandona
Minha respiração ofegante e o aperto no peito
A boca seca que me perturba
Sofrimento que se multiplica pelas horas 
Dessas horas que o relógio segura não passam
Deitado "fritando" em pesamentos duvidosos
Rolando sempre para lá e para cá
O suor afogando-me em desespero
Sinto-me prisioneiro dessa situação
E sigo os dias assim sem vida
Carregando desde outros tempos essa dor
Que não me deixa em paz
Coisa que nem mesmo a morte é capa de me libertar

UM BLUES E NADA MAIS

APENAS UM BLUES NADA MAIS

Caminhando sozinho pelas sombras distante de tudo
Distante de tudo, de todos e de você caminhando pelas sombras
Em minha mente nada mais interessa apenas esse blues que toma conta de mim
Essa música feita na encruzilhada da vida nascida na dor da saudade 
Apenas um blues e nada mais
Sei que você não entende a razão que me move
Nem faço questão que procure entender
Ouça os lamentos que vem do sul
Ouça os lamentos que vem das almas perdidas que vagam sem destino
Esse mundo um dia vai ter fim e o sol vai escurecer
Deixe-me em paz e não me atrapalhe nessa jornada
Porque o que eu quero é apenas um blues
Um blues para assoviar pela estrada enquanto me perco pelos caminhos
Esses meus caminhos sem volta que me levam a todos os lugares
Que me levam ao inferno e me fazem encontrar os meus fantasmas
Quero apenas terminar assim cantando um blues
Rindo da morte enquanto ela tenta me alcançar
Foda-se o mundo e todos os seus parasitas
Nada disso tem importância para mim riqueza, poder e o que mais for
Não nasci para viver os sonhos dos outros
O que eu quero é beber até cair ouvindo um blues e nada mais
Apenas um blues e o resto que se dane
Um blues cantado com o diabo sem me preocupar com o amanhã
Apenas um blues e nada mais

QUANDO AMANHECER

QUANDO AMANHECER O DIA

Ouça o vento la fora anunciando o fim do mundo
Não tenha medo agora
Porque quando amanhecer o dia
Nada mais será como antes
Apenas olhe pela janela
Abra a porta da sua vida 
Aproveite esse novo brilho do sol
Goze o tempo que ainda lhe resta
Viva tudo o que tem para viver antes que a noite chegue
Tudo passa muito rápido
Abra as asas e voe ganhe as alturas do céu

POEMAS OBSCENOS SAÍDOS DE UMA MENTE PERVERTIDA


COM VOCÊ NA MINHA BOCA

Sim a noite esta fria mas isso pouco importa 
Porque o calor que cresce dentro de nós alimenta nosso fogo
E essas chamas nos transformam em um só
Suas mãos deslizam sobre mim enquanto brinco em você
Lá fora o vento sopra cantando a sua solidão 
Sem saber que aqui dentro escondidos nos entregamos sem pudor
Seus movimentos meus movimentos nossos movimentos
fazendo o tempo passar sem ser percebido
Sua língua em minha boca trocando carícias com a minha
Enrolada se enrolando me atiçando
Palavrões suspirados em abundância
E pela noite a dentro vou sendo seu
Menina mulher que me tira do controle
Fazendo o que bem quer comigo
Enquanto me derreto em suas mãos
Com você na minha boca

SANGUE

gotas uma atrás da outra
vermelhas que se espalham
vermelhas que me atraem
vermelhas que me despertam
que me dão fome
que matam a minha sede
gotas alucinantes
que me dão vida
gotas e mais gotas
gotas em minha boca
inundando a língua
sangue sabor pecado

SEU CORPO

Na amplitude dos meus desejos
Perdido na angustia da solidão
Minha mente divaga
Se perdendo em devaneios
Enquanto que em minha boca
Ainda persiste o gosto seu
Gosto que me atiça a carne
Carne que necessita da sua
Do calor do seu ventre
Do fogo de suas entranhas
Minha língua vibra feito louca
Imaginando cada pedacinho seu
Ah! fome indolente que persiste nervosa
Que só acaba quando você em mim encosta
Quando sinto suas mãos em cada parte minha
Quando meu corpo devora o seu

LABAREDA

Ela apareceu assim de repente
Sem pedir licença foi entrando
Remexendo tudo sem cerimônia
Deixando tudo fora de lugar
Uma menina disfarçada de mulher
Uma mulher em forma de menina
Um nome, um perfume, um talvez
Um não sei, vou pensar no que dizer
Um olhar e muitos desejos
Uma boca faminta que jamais se cansa
Uma labareda que não se apaga
Que queima sempre que é tocada

ÁRVORE PEQUENA

Sinto falta da Árvore Pequena que encontrei um dia em meu caminho
Sinto falta daquele tempo em que tudo era alegria
Sinto falta daquela Luz que invadiu minha vida
As vezes desejo esquecer tudo
Fazer de conta que nada aconteceu
Mas o que a minha mende deseja
O coração não obedece, não entende

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O primeiro escritor que deu nome a tudo e criou o universo com as palavras.

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