"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron





quinta-feira, 30 de junho de 2011

COVARDIA

Eu quero dizer abertamente o que sinto

O que vai dentro do meu coração

Mas infelizmente tenho medo

E esse medo me faz prisioneiro

Dos fantasmas que me assombram

Sou um covarde

Escondido entre as palavras

Que lhe sussurro aos ouvidos

Um covarde que não merece o seu amor.

domingo, 26 de junho de 2011

HOLOCAUSTO

Holocausto

Judeu

Negro

Latino

Asíatico

Indígena

Branco

Amarelo

Árabe

Mestiço

Masculino

Feminino

Palestino

Nosso

sexta-feira, 17 de junho de 2011

EU PODERIA DIZER TANTAS COISAS


Eu poderia dizer que tudo esta bem

Que o mundo é um paraíso azul

Flutuando na imensidão do universo

Eu poderia dizer tantas coisas

Mas não posso

Não posso mentir

Tentar me enganar

Enganar você

Eu poderia largar tudo agora

Fugir e buscar um lugar para me esconder

Um lugar seguro longe do medo

Mas não posso

Não existem mais lugares seguros neste mundo

Alias neste mundo tudo o que era bom parece ter morrido

As lembranças de nossa juventude ficaram amareladas pelo tempo

E os nossos sonhos foram destruídos

O que nos deixaram foram dias cinzentos

Lágrimas e feridas que não cicatrizam

Corações machucados

Mentes vazias

Nem mesmo o sol é mais o mesmo

E o frio parece congelar nossas almas

As flores perderam um pouco da antiga magia

Sinto muito

Eu poderia fingir que esta tudo bem

Que essa dor que todos nós sentimos logo vai passar

E que um arco íris vai aparecer lá no final da cachoeira

Onde as águas continuam a se jogar

Agora águas sem vida

Esta nossa vida poluída

Eu poderia tentar ser forte

Abraçar você

E olhar profundamente em seus olhos

Mas infelizmente não posso

Tenho medo

Medo de abrir meu coração

De me expor

Porque aquela criança que carrego comigo

Ainda chora assustada


O que fizeram conosco?

Por que tudo tem que acabar dessa maneira?

Arvores que não dão mais frutos

Corações que não amam mais

Eu poderia ser mais um falso

Seguir os passos deles

Mas não posso

Simplesmente não posso deixar que me levem com eles

Que me transformem no que eles se transformaram

No que foram transformados

Talvez tudo pudesse ter sido diferente

Mas simplesmente não posso deixar que me levem

Que acabem com o pouco de humanidade que ainda há em mim

Sinto que apesar de tudo e de todos

Devo ficar e resistir

Eu já tomei a minha decisão

Qual será a sua?


MENTIRAS E NADA MAIS


Meus pensamentos voam

Distantes para longe daqui

Do agora que parece jamais ter fim

A dor que carrego

Cresce me comendo por dentro

Mesmo acompanhado sinto-me só

Ao redor as mesmas coisas de sempre

Os mesmos canalhas com seus jogos de poder

As mesmas prostitutas chamando por atenção

Apesar dos rostos diferentes

Continuam iguais como sempre foram

Seres superficiais

Nascidos para perpetuar ilusões

Homens e mulheres

Pedaços de carne

Almas vazias que vagam perdidas

Sempre fugindo da luz

Buscando o prazer na escuridão

Escondendo o medo que os castigam

E a solidão que reina em seus corações

Infelizes fingem uma felicidade que não existe

E assim seguem vivendo o que acreditam ser a vida

A realidade mesquinha que reproduzem

O amor que não conhecem

Suas máscaras

Mentiras e nada mais




(imagem do Google.com)

domingo, 12 de junho de 2011

BONS CIDADÃOS






Como bons cidadãos (do inferno)




A noite vem descendo
Cobrindo com o seu manto
A razão
Liberta os montros que vagam pelas sombras
Seres sem alma que devoram nossos sonhos
Que se alimentam do medo que temos de reagir
Estão por toda a parte
Esperando uma chance para sugar nosso sangue
Eles nos seguem por toda a vida
Escondem-se atrás dos sorrisos forçados
Dos falsos elogios,
Das mentiras e das promessas de paraíso
O que mais assusta é a beleza de suas aparências
O sentimento de segurança que suas vozes emanam
Pelo brilho dos seus olhos a morte nos observa radiante
E como um rebanho de cordeiros seguimos suas ordens
Marchamos vestindo seus uniformes com os símbolos de nossa submissão
Empunhando suas armas para assassinar e estuprar
Em suas guerras pelo controle total
Para impor os seus interesses sórdidos e o seu poder
Nossas mentes estão tomadas por suas verdades
Suas drogas correm em nossas veias
Seu ódio cresce em nossos corações
Fazendo renascer antigos ressentimentos
E por onde passamos deixamos rastros de sangue e dor
Contra as diferenças e os diferentes
As raças inferiores que ameaçam a nossa segurança
Nossa ignorância
Nos altares do medo acendemos velas
Fazemos orações na íntima esperança de sermos perdoados
Por deuses complacentes com nossas maldades e preconceitos
Nossas mãos manchadas de crimes
Nossas almas perdidas para sempre
Nesta imensa fábrica de sofrimentos diários que nunca pára
Nunca Pára
E quando chegar a hora
As portas do inferno se abrirão a nossa frente
Para receber a todos nós
Os bons cidadãos que não questionam
Que prontamente obedecem
Homens e mulheres cúmplices do mal
Monstros
Monstros por toda parte.

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O primeiro escritor que deu nome a tudo e criou o universo com as palavras.

O primeiro escritor que deu nome a tudo e criou o universo com as palavras.
Thoth (Djehuty), deus das escrituras, guardião do Olho de Hórus, criador das palavras, escriba dos deuses e grande escritor do universo.

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