"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron





sábado, 14 de dezembro de 2013

NO QUE VC ESTA PENSANDO AGORA?

NO QUE VOCÊ ESTA PENSANDO AGORA?

Olhe para mim e me diga
O que você esta pensando agora?
Suas crenças foram todas por água abaixo
Suas verdades mostraram serem apenas ilusões
E o medo agora toma conta do seu coração
Em seu peito um aperto sem tamanho
A respiração que quase não sai
Então me diga o que você esta pensando agora?
Seus sonhos agora ficaram mais distantes
Lá fora a realidade devora o mundo
Sofrimento por toda parte
Mentiras e mais mentiras
Promessas que nunca serão cumpridas
Pessoas se entregando ao dinheiro fácil
Nas ruas apenas solidão e nada mais
Pare de chorar isso não vai adiantar
Me diga no que você esta pensando agora?
A morte agora desfila protegida pelo ódio
Milhares nascem e morrem todos os dias
Riquezas são produzidas para poucos esbanjarem
Deuses e templos são apenas meras lembranças do passado
Na verdade eles jamais existiram
Sacerdotes e santos enfeitam o caminho que nos leva ao inferno
O amor é só mais uma palavra usada para enganar alguém
Crianças drogadas por toda parte
Desolação e barbárie
Pare de chorar e olhe para mim
Diga no que você esta pensando agora
Enquanto sangra até morrer?


Uma noite do terror

Dizem que antes das tempestades
Só existe o silêncio
De repente a escuridão tomou conta do céu
Raios caem rachando o concreto
A loucura se apoderou das pessoas
Todos correm sem saber para onde ir
O caos absoluto reina na cidade
O vento sopra forte trazendo com ele o cheiro da morte
Nuvens se formam no horizonte
As portas do inferno foram abertas
E os demônios vieram saciar a sua fome
Uma noite de terror
Você não tem para onde fugir
Entregue-se agora
O sofrimento é inevitável
A sua dor será a nossa alegria
Almas encherão as masmorras da dor
Corpos queimarão nas chamas das profundezas
Sim, é uma noite de terror
Uma noite de terror que jamais será esquecida
Corram até cansar
Pois não há lugar seguro para se esconder
O ceifador já caminha sobre a terra
E os quatro cavaleiros impunham suas armas
Seu coração será pesado
Enquanto seus pecados serão escritos no livro dos mortos
Porque hoje é uma noite de terror
Uma noite de terror sobre a terra
Curvem-se perante o seu senhor
Enquanto ela se apodera de suas almas



 NN

QUANDO A NOITE CAI

Quando a noite cai

Lembranças vem
O passado nunca morre
Por mais que o tempo passe
Tudo fica guardado no peito
Ali cutucando o coração
O seu beijo ainda esta em minha boca
Meu corpo deseja o seu
Mas você não esta mais aqui
E é quando a noite cai
Que mais sinto a sua falta
Esse silêncio é matador
O que posso fazer para você entender?
Entender que sou como um pássaro
Que preciso voar e seguir o sol
A vida é para ser vivida
O seu olhar continua forte em minha mente
Nem tudo pode ser como a gente quer
E mesmo distante
Algo seu ainda continua aqui

Posso sentir

O BLUES, EU E VC

O BLUES, EU E VC

Na velha vitrola o blues começou a rolar
Tocava um blues daqueles chorados
Arrancados do fundo do coração
Do outro lado do balcão lindos olhos castanhos
Uma boca carnuda vermelho sangue
E um decote daqueles de arrepiar
Um par de seios mais lindos que já vi
Só sei que foi assim que nos cruzamos naquela noite
Depois da terceira tequila tudo fica mais fácil
Sem medo e sem vergonha na cara
Fui lá e roubei um beijo seu mulher
Logo depois levei aquele tapa
Mas quer saber? Nem liguei
Sim, nem liguei          
Porque estava muito feliz naquela noite
A sua boca por alguns segundos foi minha
Sei que prendi  a sua respiração
Minha língua brincou com a sua
Tudo ao som daquele blues rasgado
Saindo da velha vitrola endiabrada
Chorado do fundo do coração
Ficamos um pouco grudados eu e vc
Senti o seu perfume enquanto segurava o seu corpo
 Que tremia em minhas mãos 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FIM QUE NÃO CHEGA

FIM QUE NÃO CHEGA 

Chove muito lá fora
Agora são tempos sombrios 
As estradas e todos os caminhos parecem escuros
Todos sofrem
Lágrimas por toda parte
Gente perdida 
Corações vazios
Mentes assombradas
O vento anuncia mais uma tempestade
Sinto frio nessa solidão
A noite parece não ter fim
No céu vazio apenas a lembrança das estrelas
Não tenho mais forças
Minhas pernas tremem
A visão se perde na penumbra
Quero gritar
Sinto frio nessa solidão
Estradas perdidas
Caminhos esquecidos
Onde estão todos os amores que já tive na vida?
Lágrimas por toda parte
Corações vazios
Mentes insanas
Eu e meus pesadelos
Esperando pelo fim que não chega

APENAS A MORTE AGORA E NADA MAIS

APENAS A MORTE AGORA

Olha, eu queria dizer tantas coisas
Falar aquilo que sempre escondi
Dentro do peito
Pegar em sua mão e andar pelo jardim
Mas nunca tive coragem
O tempo passou
Cada um seguiu por estradas diferentes
Nos perdemos dos nossos sonhos
Crescemos e as nossas crianças ficaram para trás
Junto com elas os planos que fazíamos
Hoje sozinhos cada um em seu canto
Sozinhos vivendo das lembranças
Lembranças que as vezes machucam
Nos fazendo chorar
Por que não fazemos aquilo que desejamos fazer?
Por que deixamos a vida escapar pelos dedos?
Olha, eu queria ter feito tantas coisas
Ter lhe dado flores
Um sorvete de uva
Amor noites sem fim
Mas nunca tive coragem de abrir a porta
E deixar você entrar
O tempo passou
E os sonhos ficaram para trás
Enquanto nossas vidas sucumbiam
Perdidas na solidão
Desejos que jamais foram realizados
Apenas a morte agora

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SE LIGA

BATENDO CABEÇA

Fico batendo cabeça atrás de você
Fico assim meio zumbi
Sem saber o que fazer
Batendo cabeça

As horas passam
E essa fome não me deixa
Esse desejo quente seca a minha boca
Fico assim meio zumbi
Batendo cabeça

Não tenho mais o controle de nada
Meu corpo não obedece
Minha mente derreteu
Fico batendo cabeça atrás de você

Nenhuma droga consegue me fazer parar
O fogo me consome por dentro
As horas passam
E sem saber o que fazer
Bato cabeça atrás de você

Até o rock and roll perdeu o encanto
Cerveja, cachaça, tequila, Whisky, baseado...
Tudo ficou sem graça, sem tesão
Meio zumbi fico assim
Batendo cabeça atrás de você

terça-feira, 14 de maio de 2013

E DAÍ QUE O TEMPO PASSA?

RESTOS DE NADA

Não quero saber do vento lá fora
Nem das suas histórias 
Prefiro ficar aqui
Sozinho 
Flertando com a escuridão
Ouvindo os pensamentos quebrando o silêncio
Chega
Cansei das suas verdades
E do seu sorriso falso
Vou ficar aqui olhando para as paredes
Vendo as baratas correndo pelo chão
Devorando as migalhas dos sonhos que restaram
Restos de nada
Fantasmas com sede e garrafas vazias
Desejos que precisam de carne
Minha fome de tudo controlando meus atos
E dai que o tempo passa?
A morte é outra piada que não tem graça
Apenas desgraça
No canto da sala uma cadeira solitária
Eu apenas mais um cara fodido
Procurando se encontrar em meio a tanto lixo
Gente babaca que me dá nojo
Feridas abertas gangrena que me rouba em pedaços
Antes de você vir me criticar
Vai se danar filho da puta
Já tenho os ratos por aqui
Não preciso da sua “bondade” 




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Revelação



Revelação

Vozes em minha cabeça
Segredos revelados
Gritos do fim do mundo
Sofrimento e dor
Mentiras que perderam sentido
Em seu coração o abismo tomando forma
Seus sonhos consumidos pela escuridão
Elas dizem essas vozes em minha cabeça
Que o fim de tudo chegou
Que todos nós deixaremos de existir
O sol vai se apagar e as trevas virão
Reinos e riquezas sucumbirão
E a paz enfim existirá

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A MORTE E OS LIVROS NA ESTANTE

UMA FLEXÃO SOBRE A MORTE E OS LIVROS NA ESTANTE

Hoje, mais um dia. Às vezes me pego pensando nisto: A companhia da morte.  Muitos e muitas têm receio de refletir sobre este assunto. Existe desde que o homem se compreendeu separado da natureza, um receio quase que sagrado em falar da morte. Apenas o pronunciamento dessa palavra já tem gente que faz o sinal da cruz, torce o nariz e até mesmo que sai do recinto, do local.

Mas também existe de maneira subliminar certa adoração da morte. Podemos constatar isto ao vermos e até mesmo participarmos de celebrações em homenagem aos que já nos deixaram aos que se foram, os que a morte tirou de nós.  Até mesmo quanto mais fazemos de conta que ela não é assunto nosso, que jamais seremos tocados por ela, podemos sentir os seus olhos nos observando, seus passos nos seguindo, os seus sinais.

A morte já nasce conosco. De várias maneiras podemos ter o seu abraço, de forma natural por causa da idade avançada, acometidos por problemas de saúde, acidentados, assassinados e por fim, no caso onde o desespero fala mais alto que a razão e o medo da morte: o suicídio.

Olho para as estantes na sala contando cada livro que se encontra repousando, às vezes esquecido, sobre suas prateleiras. Livros que comprei com dedicado esforço. História Geral, filosofia, sociologia, comunicação, política, economia, ciência, tecnologia, religião, biografias, poesia, prosa, versos, romances, ficção cientifica, aventuras, mistério, psicologia, terror...


Para quem vou deixa-los?  

Aproveito para deixar aqui um poema meu intitulado de A Morte: Um Soneto Melancólico. Espero que curtam.

SONETO MELANCÓLICO
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxifAt3itE8WxtfBRqNG0RbgVmn-Y-fCmlGzNsYnbGxqeKYrypkqlIfGweDFJgvT6aHSpxu-x9DNCQFiODFmW9KbAujqaj8xWYlzMWzGnWpqPwUZEzw4sZhronJtokpv4gWv33grWLhdp9/s320/morte.jpg
A morte observa por cima do muro,
Ouvindo pensamentos através das paredes,
Do concreto, dos dias que passam e não voltam.

A morte observa,
As flores na primavera,
As folhas que caem no outono,
Os amores perdidos
E os sonhos dos adolescentes.

Ela aprisiona cada minuto que perdemos,
de nossas vidas, deixando de vive-las.
Ela, simplesmente, não consegue perdoar.

Ela deixa as suas marcas profundas nos que ficam.
A morte observa cada palavra, cada letra deste
soneto melancólico.

Observa calada o tempo passar e o encontro
dos ponteiros,
Leva os momentos felizes, marcando o ponto final
de nossas vidas,
O The End de nossos dramas cotidianos,
Tornando cinza o arco-íris...


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

É o fim (Cinzas do Inferno)




Cinzas do inferno

Olho ao redor
Fumaça gritos choros
Fogo caindo do céu
Chamas que atingem tudo
Queimando sonhos
Lágrimas inocentes
Corpos que ardem pelas ruas
Agora de nada vale a sua riqueza
Sua arrogância
O fogo vai transformar todos em cinzas
Nada mais importa
Nenhum poder pode salvar o mundo
É o fim       
Fogo caindo do céu
O inferno abre as suas portas






segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

NÃO ADIANTA FUGIR


Você me chamou, lembra?

Não preciso bater em sua porta para entrar
Há muito tempo que já estou dentro de você
Lembra quando veio desesperada atrás de mim
Com o coração cheio de ódio
Magoada querendo vingança
Fazendo promessas de fidelidade eterna
Entregando a alma numa bandeja
Pedindo para acabar  com a dor
Não adianta tentar se esconder ou fugir
Eu já estou dentro de você
Me aproveitando do calor do seu corpo
Saciando meus desejos com o frescor de sua carne
Na encruzilhada da sua vida as velas do desespero continuam
Queimando
Nenhum arrependimento pode nos separar
Você aceitou minhas condições fazendo planos para o futuro
Foi você quem quis assim vindo a mim na escuridão
Implorou se humilhando
Pelo sabor do beijo
O beijo que selou o seu destino
Portas fechadas, orações e crucifixos não podem lhe proteger
Nada mais pode ser feito para evitar
Você me chamou, lembra?





* Primeiro poema de 2013 escrito na noite da segunda-feira 07/01/2012.

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