
Lobo
A carne mais uma vez em minha boca,
O sangue ainda quente manchando minhas mãos,
No céu sempre ela a me seduzir,
Seu feitiço que não acaba,
Nessas noites de lua sempre me controla,
Sofro eternamente esta maldição,
De dia sou homem,
Quando o sol se vai,
Aí não sei mais.
Toda a lua cheia o monstro se liberta,
Meu Deus não agüento mais!
E aqui estou eu,
Rosnando sobre mais uma vítima,
Que sem piedade matei.
A carne fresca em minha boca,
E o sangue quente escorrendo pelas mãos.
(Ilustração do Google.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário