AS SERPENTES
as serpentes brincam nas areias
nas areias do tempo elas brincam
escondidas nas sombras observam
observam o mundo ao seu redor
serpentes vem e vão em toda parte
elas estão onde não esperamos
elas estão brincando com você
em silêncio nas areais do tempo
serpentes espreitam sem medo
esperando o vacilo para morder
estão aqui ali em toda parte
falam comigo falam com você
fingem sentir fingem sofrer
fingem preocupação fingem amar
observam o mundo ao seu redor
brincando com a nossa inocência
nas areias do tempo que passa
levando um pouco da gente
dias que vão e não voltam
feridas abertas que não cicatrizam
veneno que nos mata aos poucos
as serpentes brincam nas areias
consumindo os nossos sonhos
destruindo o que queremos ter
nas sombras escondidas
elas estão em toda parte
falam comigo falam com você
esperando o vacilo para morder
os dias que vão e não voltam
amores não vividos
fingindo gostar de você
serpentes nas areias em toda parte
fingindo sofrer
nas areias do tempo elas brincam
escondidas nas sombras observam
observam o mundo ao seu redor
serpentes vem e vão em toda parte
elas estão onde não esperamos
elas estão brincando com você
em silêncio nas areais do tempo
serpentes espreitam sem medo
esperando o vacilo para morder
estão aqui ali em toda parte
falam comigo falam com você
fingem sentir fingem sofrer
fingem preocupação fingem amar
observam o mundo ao seu redor
brincando com a nossa inocência
nas areias do tempo que passa
levando um pouco da gente
dias que vão e não voltam
feridas abertas que não cicatrizam
veneno que nos mata aos poucos
as serpentes brincam nas areias
consumindo os nossos sonhos
destruindo o que queremos ter
nas sombras escondidas
elas estão em toda parte
falam comigo falam com você
esperando o vacilo para morder
os dias que vão e não voltam
amores não vividos
fingindo gostar de você
serpentes nas areias em toda parte
fingindo sofrer
Autor Rui Amaro Gil Marques
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