o velho encosta no balcão.
meio
bêbado, pede uma Brahma;
olha,
observa o movimento.
vê
mas não consegue entender,
o
álcool fala mais alto aos seus
ouvidos.
conversa
com amigos de sempre, brinca com desconhecidos, ri, solitário bebe por
mais
um dia.
mais
uma lembrança, talvez.
conta
histórias, mentiras, dramas e
paixões.
descaradamente,
tasca a mão na
bunda
da morena que passa oferecida.
derruba
o copo embriagado,
derramando
a alma sobre o balcão.
ele,
cambaleante, segue ao banheiro
e
urina fora do vaso,
molhando o chão.
vai
embora sem ser visto e mais uma vez não paga a
conta; “Velho caloteiro filha da puta!”
Na
porta xinga o garçom.
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