vasculho os horizontes
perdidos dos Poetas,
não desses grosseiros
jogadores de palavras.
vasculho, procurando as pegadas da beleza,
tentando encontrar o fio -da- meada.
chega de aforismos
de toda parte,
chega dos oportunistas
em busca da fama.
remexo velhos livros, revisto sentimentos
mofados, tiro-lhes a poeira do tempo.
pego carona com Fernando Pessoa,
sento-me com Eça de Queiroz,
bebo com Edgar Allan Poe,
aprendo com Augusto dos Anjos.
vasculho o horizonte de cada um, de todos !
vasculho o horizonte de mim mesmo,
em busca de minha alma ...
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