
A morte observa por cima do muro,
Ouvindo pensamentos através das paredes,
Do concreto, dos dias que passam e não voltam.
A morte observa,
As flores na primavera,
As folhas que caem no outono,
Os amores perdidos
E os sonhos dos adolescentes.
Ela aprisiona cada minuto que perdemos,
de nossas vidas, deixando de vive-las.
Ela, simplesmente, não consegue perdoar.
Ela deixa as suas marcas profundas nos que ficam.
A morte observa cada palavra, cada letra deste
soneto melancólico.
Observa calada o tempo passar e o encontro
dos ponteiros,
Leva os momentos felizes, marcando o ponto final
de nossas vidas,
O The End de nossos dramas cotidianos,
Tornando cinza o arco-íris...
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