Folhas secas, árvores mortas.
O rio que não corre mais, desolação.
A natureza perdida em nossas mãos,
Que criam a violência, a dor, a guerra.
Soldados,
Homens violentados pela farda,
Atormentados pelo vazio, pela procura,
pelo silêncio dos olhares que os acusam,
Pelas marcas da morte em suas mãos nos campos
sangrentos do ódio.
Vidas desperdiçadas,
Enganos, poder e manipulação,
Mentiras e destruição, inocentes úteis,
Nada além do fim.
Pedaços pairando no ar,
Pedaços de qualquer coisa,
Pedaços de gente desconhecida.
Destroços que são espalhados,
que se eternizam pelos caminhos.
Ventos gelados sopram continuamente,
Congelando “corações e mentes”,
Esfriando sentimentos
Petrificando a razão..
Mentiras e pedaços,
Nós e mais alguém, todos.
Vícios, crimes e paixão,
Sexo, prazer e corrupção.
Pedaços, perdidos, pairando no ar
Lágrimas que escorrem solitárias ao
infinito,
Pensamentos, nossos desejos, nossas vidas
Nossos amores, nossos crimes, covardias,
Pedaços de despedidas.
Rosas e espinhos.
Mais espinhos que rosas,
Nós... Alguém... Quem?
Velhas canções e livros amarelados, empoeirados,
Esquecidos, largados que jamais serão lidos.
Ignorância fabricada,
Esqueletos escondidos, verdades soterradas.
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