ÓDIO PROFUNDO
no meu silêncio fechado
levo porrada de todo lado
indiferença que machuca
finge não saber de nada
cada canto um desgraçado
aproveitando da ignorância
gente miserável vidas roubadas
sem dizer nada observo
remoendo essa situação
mastigando minha raiva
esperando o momento certo
escondido nas sombras
longe do seu olhar longe de tudo
cansado desse mundo
pavio curto que acaba
num instante sem avisar
a veia explode sangue nos olhos
quebrando a jaula que me prende
libertando dessa prisão
a vingança que se espalha
cuspindo esse ódio profundo
para fora desse vulcão
nada que diga nada que faça
poderá mudar sua situação
irá impedir toda destruição
levo porrada de todo lado
indiferença que machuca
finge não saber de nada
cada canto um desgraçado
aproveitando da ignorância
gente miserável vidas roubadas
sem dizer nada observo
remoendo essa situação
mastigando minha raiva
esperando o momento certo
escondido nas sombras
longe do seu olhar longe de tudo
cansado desse mundo
pavio curto que acaba
num instante sem avisar
a veia explode sangue nos olhos
quebrando a jaula que me prende
libertando dessa prisão
a vingança que se espalha
cuspindo esse ódio profundo
para fora desse vulcão
nada que diga nada que faça
poderá mudar sua situação
irá impedir toda destruição
Autor: Rui Amaro Gil Marques
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