CASTIGO SEM FIM
aprisionado pelas correntes
fico imóvel nesse pesadelo
assombrado pelo medo
esperando pelo fim que não vem
lá fora a tempestade sacode o mundo
destruindo sonhos derrubando castelos
apenas minha prisão é eterna
dela não há como escapar
ninguém pode me salvar
preso pelos pecados cometidos
minhas orações não são ouvidas
ouço distante a fúria do vento
e as águas batendo contra os muros
gritos ecoam pela escuridão
a morte caminha sem pressa
pelos corpos sem vida
recolhendo as almas como oferendas
lágrimas dor e desalento
homens tentam fugir
mulheres pedem clemencia
sobre as muralhas cai o castigo
não existem inocentes
apenas pecadores e nada mais
lá do alto Deus observa
os portões do inferno se abrem
demônios sedentos por vingança
e ao raiar do dia tudo recomeça
nesse imenso castigo sem fim
fico imóvel nesse pesadelo
assombrado pelo medo
esperando pelo fim que não vem
lá fora a tempestade sacode o mundo
destruindo sonhos derrubando castelos
apenas minha prisão é eterna
dela não há como escapar
ninguém pode me salvar
preso pelos pecados cometidos
minhas orações não são ouvidas
ouço distante a fúria do vento
e as águas batendo contra os muros
gritos ecoam pela escuridão
a morte caminha sem pressa
pelos corpos sem vida
recolhendo as almas como oferendas
lágrimas dor e desalento
homens tentam fugir
mulheres pedem clemencia
sobre as muralhas cai o castigo
não existem inocentes
apenas pecadores e nada mais
lá do alto Deus observa
os portões do inferno se abrem
demônios sedentos por vingança
e ao raiar do dia tudo recomeça
nesse imenso castigo sem fim
Autor Rui Amaro
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