SANGRANDO
O SANGUE que escorre mancha
Mancha nossas mãos mancha o chão
sangue esparramado em toda parte
sangria desatada feridas abertas que não cicatrizam
o gosto do sangue em minha boca
minha boca no seu sangue
sangue que nos alimenta
somos prisioneiros de nós mesmos
aprisionados pelos desejos que escondemos
pelo que fazemos quando as luzes se apagam
deuses pagãos dançando em nossas cabeças
caminhos que não levam a lugar nenhum
lembranças do que não vivemos
e na minha camiseta o sangue que me acusa
a fome que me denuncia eu apenas um vampiro
aqui escrevendo para outros vampiros
mergulhados no sangue esse vício que nos atormenta
sem paz noites dias mentes abertas portas fechadas
corações vazios e cabeças cheias de dúvidas
meu sangue misturado com o seu
nossos corpos lambuzados grudados dilacerados
amor faminto que me devora castigo que não para
assim sigo em silêncio sangrando pela vida que não é vida
essa realidade feita de ilusões
gente morta fingindo viver
eu aqui sentindo falta de você
Mancha nossas mãos mancha o chão
sangue esparramado em toda parte
sangria desatada feridas abertas que não cicatrizam
o gosto do sangue em minha boca
minha boca no seu sangue
sangue que nos alimenta
somos prisioneiros de nós mesmos
aprisionados pelos desejos que escondemos
pelo que fazemos quando as luzes se apagam
deuses pagãos dançando em nossas cabeças
caminhos que não levam a lugar nenhum
lembranças do que não vivemos
e na minha camiseta o sangue que me acusa
a fome que me denuncia eu apenas um vampiro
aqui escrevendo para outros vampiros
mergulhados no sangue esse vício que nos atormenta
sem paz noites dias mentes abertas portas fechadas
corações vazios e cabeças cheias de dúvidas
meu sangue misturado com o seu
nossos corpos lambuzados grudados dilacerados
amor faminto que me devora castigo que não para
assim sigo em silêncio sangrando pela vida que não é vida
essa realidade feita de ilusões
gente morta fingindo viver
eu aqui sentindo falta de você
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