NOSSAS PRISÕES
não sei o que dizer
as palavras perdem o sentido
nada é como antes
ao redor corpos caídos
mentes desconectadas
bonecos perambulando pelas ruas
sentimentos congelados
esquecidos em algum lugar
e dúvidas que se acumulam
o medo em todos os olhares
em cada esquina uma explosão
nas igrejas corações vazios
orações mecânicas
eu me arrasto buscando fugir
buscando me encontrar
destroços do ontem projetam o futuro
escondidas em seus buracos crianças choram
batalhões de estranhos se enfrentam por nada
e no abismo esqueletos se avolumam
ossos a beira dos caminhos
estradas que nos levam a lugar nenhum
zumbis procuram desesperados por uma pouco de vida
quero gritar e o grito não sai
chaminés mataram o sol
estrelas mortas continuam no céu
solidão caos medo e dor
sonhos não existem mais
ao redor apenas grades e muros
grades e muros
quero gritar e o grito não sai
esqueletos se avolumam
corpos caídos
lágrimas aqui e ali
o medo em todos os olhares
e a fome que não cessa
assim continuamos cada um ao seu jeito
tentando sobreviver em nossas prisões
tentando sobreviver mais um dia
mais um dia em nossas prisões
nessas prisões em que aceitamos viver
sonhos não existem mais
agora apenas solidão caos medo e dor
e você ainda está contra mim
você me vê como inimigo a ser batido
nossas prisões...
as palavras perdem o sentido
nada é como antes
ao redor corpos caídos
mentes desconectadas
bonecos perambulando pelas ruas
sentimentos congelados
esquecidos em algum lugar
e dúvidas que se acumulam
o medo em todos os olhares
em cada esquina uma explosão
nas igrejas corações vazios
orações mecânicas
eu me arrasto buscando fugir
buscando me encontrar
destroços do ontem projetam o futuro
escondidas em seus buracos crianças choram
batalhões de estranhos se enfrentam por nada
e no abismo esqueletos se avolumam
ossos a beira dos caminhos
estradas que nos levam a lugar nenhum
zumbis procuram desesperados por uma pouco de vida
quero gritar e o grito não sai
chaminés mataram o sol
estrelas mortas continuam no céu
solidão caos medo e dor
sonhos não existem mais
ao redor apenas grades e muros
grades e muros
quero gritar e o grito não sai
esqueletos se avolumam
corpos caídos
lágrimas aqui e ali
o medo em todos os olhares
e a fome que não cessa
assim continuamos cada um ao seu jeito
tentando sobreviver em nossas prisões
tentando sobreviver mais um dia
mais um dia em nossas prisões
nessas prisões em que aceitamos viver
sonhos não existem mais
agora apenas solidão caos medo e dor
e você ainda está contra mim
você me vê como inimigo a ser batido
nossas prisões...
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