A
m
u
l
h
e
r tira as roupas suadas
do
corpo cansado,
joga num
canto
da casa
desarrumada,
os
de
sen
ga
nos
do
dia.
A mulher, já
nua,
se olha no
espelho da vida.
sem
ninguém,
escondida,
debaixo da água
que cai,
com
os dedos,
num
gradual vai-e-vem,
t
i
r
a
ela, da quente gruta úmida, o prazer do gozo que a
amolece.
depois
, quando volta do céu, acorda ela,
pronta para mais um dia.
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