"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron
quarta-feira, 2 de julho de 2014
POEMAS OBSCENOS SAÍDOS DE UMA MENTE PERVERTIDA
COM VOCÊ NA MINHA BOCA
Sim a noite esta fria mas isso pouco importa
Porque o calor que cresce dentro de nós alimenta nosso fogo
E essas chamas nos transformam em um só
Suas mãos deslizam sobre mim enquanto brinco em você
Lá fora o vento sopra cantando a sua solidão
Sem saber que aqui dentro escondidos nos entregamos sem pudor
Seus movimentos meus movimentos nossos movimentos
fazendo o tempo passar sem ser percebido
Sua língua em minha boca trocando carícias com a minha
Enrolada se enrolando me atiçando
Palavrões suspirados em abundância
E pela noite a dentro vou sendo seu
Menina mulher que me tira do controle
Fazendo o que bem quer comigo
Enquanto me derreto em suas mãos
Com você na minha boca
SANGUE
gotas uma atrás da outra
vermelhas que se espalham
vermelhas que me atraem
vermelhas que me despertam
que me dão fome
que matam a minha sede
gotas alucinantes
que me dão vida
gotas e mais gotas
gotas em minha boca
inundando a língua
sangue sabor pecado
SEU CORPO
Na amplitude dos meus desejos
Perdido na angustia da solidão
Minha mente divaga
Se perdendo em devaneios
Enquanto que em minha boca
Ainda persiste o gosto seu
Gosto que me atiça a carne
Carne que necessita da sua
Do calor do seu ventre
Do fogo de suas entranhas
Minha língua vibra feito louca
Imaginando cada pedacinho seu
Ah! fome indolente que persiste nervosa
Que só acaba quando você em mim encosta
Quando sinto suas mãos em cada parte minha
Quando meu corpo devora o seu
LABAREDA
Ela apareceu assim de repente
Sem pedir licença foi entrando
Remexendo tudo sem cerimônia
Deixando tudo fora de lugar
Uma menina disfarçada de mulher
Uma mulher em forma de menina
Um nome, um perfume, um talvez
Um não sei, vou pensar no que dizer
Um olhar e muitos desejos
Uma boca faminta que jamais se cansa
Uma labareda que não se apaga
Que queima sempre que é tocada
ÁRVORE PEQUENA
Sinto falta da Árvore Pequena que encontrei um dia em meu caminho
Sinto falta daquele tempo em que tudo era alegria
Sinto falta daquela Luz que invadiu minha vida
As vezes desejo esquecer tudo
Fazer de conta que nada aconteceu
Mas o que a minha mende deseja
O coração não obedece, não entende
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Origem das Visitas
O primeiro escritor que deu nome a tudo e criou o universo com as palavras.

Thoth (Djehuty), deus das escrituras, guardião do Olho de Hórus, criador das palavras, escriba dos deuses e grande escritor do universo.

O Olho de Hórus, o que tudo e a todos vê.
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