
corto minhas veias,
esparramo meu sangue
pelas ruas miseráveis
deste mundo ingrato,
cuspo em tuas asneiras,
em tuas mentiras, em
minhas lembranças.
arranco o coração
e o jogo em seu mar de lama, em sua cara !
grito com a boca
da dor
que
me consome,
mil e uma pragas contra
você.
quero acabar com essa minha sangria desatada,
para isso qualquer sacrifício me basta.
mesmo que
o preço seja o da própria
vida.
este mundo de ingratos não precisa
de mim !
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