
palavras ditas ao vento,
do tempo posto às nossas vidas,
enquanto velhas lembranças balançam
perdidas por aí...
amores que não morrem nocauteados pelo
álcool fétido de todas as amarguras.
palavras que são sempre palavras,
todas tortas, indigestas, quase mortas
jogadas ao vento,
ao diabo que as carregue,
não há como negar ao desgraçado senhor do tempo
o tempo perdido de nossas vidas.
tempo que nos deixa para trás e que as
palavras, não importa onde e quando,
serão sempre palavras vomitadas ao
vento,do tempo posto às nossas vidas mundanas,
mal amadas, tão solitárias.
tão palavras perdidas, simplesmente, desperdiçadas.
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