"A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal." - Lord Byron





segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

UM POEMA DE LÁGRIMAS E SANGUE



Lágrimas e Sangue

A luz desapareceu de suas vidas,
Agora vagam sem saber aonde vão,
Suas almas se perdem no abismo da hipocrisia,
Mentiras se tornaram a realidade do seu mundo,
Crianças são transformadas pela violência,
A violência fabricada pela indiferença e pelo egoísmo dos monstros
Que os controlam (que se tornaram),
Que se alimentam da ingenuidade dos inocentes,

A luz desapareceu,
Foi engolida pelas trevas dos corações que não sentem mais nada,
Lágrimas e sangue brotam pelos caminhos,
E a dor domina os seus destinos manipulados pelas forças do
Inferno,
Criaturas observam na escuridão suas vítimas perdidas,
Gemidos escapam das prisões,
Famintos se alimentam dos cadáveres que apodrecem,
Abandonados pelos espíritos que jamais terão paz,

Suas máquinas de guerra espalham a morte,
Demônios compram tudo e a todos,
Covardes se tornam carrascos assassinando os poucos
Que se levantam,
Suas almas sofrem aprisionadas pelo desejo de mais poder,
Enquanto são tragadas pela própria violência,

Não há mais salvação!
Os caminhos escolhidos não podem ser desfeitos,
O medo brilha em seus olhares,
O fedor da morte se mistura com o vento
Que leva suas lamentações além do universo,
Lágrimas e sangue, lágrimas e sangue...

Do alto do seu trono o “mestre supremo” de todas as religiões
Abençoa a fé na ambição que rasga suas carnes expondo suas entranhas,
Que domina suas mentes, corroendo e conspirando,
Mentiras e mais mentiras, lágrimas e sangue...

Gritos não serão ouvidos,
Gargalhadas cavam sepulturas,
E assim encontram o seu fim,
Descobrirão que tudo foi em vão,
Que suas vidas foram desperdiçadas,
Pela mão da morte que não pode ser parada,
Que foram trocadas pelo sofrimento que não pode ser calado,
Manipulados pelos seus demônios se renderam a eles,
Seus crimes estão estampados em suas testas,
E a marca da besta foi gravada em suas mãos,
Assim, zumbis, escravos do mundo que criaram, se arrastam,
Sendo consumidos pela maldade que libertaram,
Fingindo que isso é felicidade.

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Thoth (Djehuty), deus das escrituras, guardião do Olho de Hórus, criador das palavras, escriba dos deuses e grande escritor do universo.

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