
O bêbado
Novamente estou bebendo,
Bebo o desconforto deste mundo,
A hipocrisia da sociedade,
A fúria das muitas almas perdidas.
Bebo para queimar o peito,
Corroer as entranhas, desfigurar a mente,
Já doente.
Encho a cara, não para esquecer,
Mas para manter viva a lembrança,
A dor da saudade, o sofrimento do abandono,
O ódio que não sinto.
Bebo por mim, pelas minhas mentiras,
Verdades, desejos e pela arrogância que me acompanha.
Bebo com o meu dinheiro e o mundo, essa falsidade,
Que se foda !
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